Atriz e cantora, de seu nome verdadeiro Abigail Izquierdo Ferreira, nasceu no Rio de Janeiro a 1 de junho de 1922. É filha do ator brasileiro Procópio Ferreira e de Aida Izquierdo Ferreira, atriz e bailarina espanhola.
Com apenas 24 dias de vida, Abigail, conhecida artisticamente por Bibi, enfrentou o palco pela primeira vez nos braços da madrinha numa cena da peça Manhãs de Sol, de Oduvaldo Viana. Até aos quatro anos viveu na Companhia Velasco, uma companhia de teatro de revista espanhola, onde a mãe representava. Por esta altura os seus pais já se tinham separado.
Nesta companhia percorreu a América Latina, facto que lhe despertou o gosto pela música e pela dança e, aos três anos, já participava dos espetáculos da companhia, onde cantava e dançava zarzuelas. Mais tarde, voltou ao Rio de Janeiro e tornou-se uma pequena estrela do mundo do espetáculo. Entrou aos sete anos para o corpo de baile do Teatro Municipal e continuou a estudar, terminando o ensino secundário no Colégio Anglo-Americano.
Em 1941, aos 18 anos, estreou-se profissionalmente na companhia teatral do seu pai na peça La Locandiera, onde representou o papel de Mirandolina. Seguiram-se diversas peças e, aos 23 anos, fundou a sua própria companhia teatral, obtendo enorme sucesso em interpretações fantásticas em peças desde as clássicas ao teatro de revista ou musicais representadas no Brasil e no estrangeiro.
Trabalhou em Portugal durante quatro anos, representando e dirigindo um teatro de revista, numa época considerada memorável na sua carreira.
Passou também pela apresentação de alguns programas na televisão brasileira, entre os quais Brasil 60, que inaugurou a TV Excelsior, Brasil 61 e Bibi Sempre aos Domingos. Na TV Tupi participou também em Bibi Especial, Bibi ao Vivo, entre outros.
No teatro, destaque para os musicais da década de 60 como My Fair Lady, onde atuou ao lado de Paulo Autran e que esteve três anos em cartaz, Alô Dolly, O Homem de la Mancha e Gota d'Água (1975), de Chico Buarque e Paulo Pontes.
Fez também um enorme sucesso nos anos 80 em Piaf, A Vida de Uma Estrela da Canção, espetáculo que se manteve em cartaz durante quatro anos e que foi considerado um marco na sua carreira. Fez ainda Bibi in Concert (1991); Bibi in Concert II - Entertainer (1994); Bibi canta e conta Piaf (1995), onde Gracindo Júnior leu um texto criado por Bibi sobre os principais momentos de Piaf, espetáculo que se apresentou em Paris em 2000; Brasileiro, profissão esperança (1997), Bibi Vive Amália (2001), que foi representado também em Portugal.
Como encenadora, esteve à frente de peças como Divórcio (1948); Herdeira, Sonho de uma noite de Luar; Meno Male Na Sauna, com Maité Proença; Não explica que complica e, na década de 90, em Sua Excelência, o Candidato; Na Bagunça do meu coração, Roque Santeiro e as óperas Carmen e Rigolleto. Mais tarde, encenou Tango, Bolero e Cha Cha Cha; Letti e Lotte e Conduzindo Miss Daisy.
Em 1996, recebeu o Prémio Sharp de Teatro - Ano Bibi Ferreira.
Em 2005, aos 83 anos, estreou em São Paulo o musical Bibi in Concert III e foi eleita Personalidade do Ano na categoria de Artes Cénicas.
Com apenas 24 dias de vida, Abigail, conhecida artisticamente por Bibi, enfrentou o palco pela primeira vez nos braços da madrinha numa cena da peça Manhãs de Sol, de Oduvaldo Viana. Até aos quatro anos viveu na Companhia Velasco, uma companhia de teatro de revista espanhola, onde a mãe representava. Por esta altura os seus pais já se tinham separado.
Nesta companhia percorreu a América Latina, facto que lhe despertou o gosto pela música e pela dança e, aos três anos, já participava dos espetáculos da companhia, onde cantava e dançava zarzuelas. Mais tarde, voltou ao Rio de Janeiro e tornou-se uma pequena estrela do mundo do espetáculo. Entrou aos sete anos para o corpo de baile do Teatro Municipal e continuou a estudar, terminando o ensino secundário no Colégio Anglo-Americano.
Em 1941, aos 18 anos, estreou-se profissionalmente na companhia teatral do seu pai na peça La Locandiera, onde representou o papel de Mirandolina. Seguiram-se diversas peças e, aos 23 anos, fundou a sua própria companhia teatral, obtendo enorme sucesso em interpretações fantásticas em peças desde as clássicas ao teatro de revista ou musicais representadas no Brasil e no estrangeiro.
Trabalhou em Portugal durante quatro anos, representando e dirigindo um teatro de revista, numa época considerada memorável na sua carreira.
Passou também pela apresentação de alguns programas na televisão brasileira, entre os quais Brasil 60, que inaugurou a TV Excelsior, Brasil 61 e Bibi Sempre aos Domingos. Na TV Tupi participou também em Bibi Especial, Bibi ao Vivo, entre outros.
No teatro, destaque para os musicais da década de 60 como My Fair Lady, onde atuou ao lado de Paulo Autran e que esteve três anos em cartaz, Alô Dolly, O Homem de la Mancha e Gota d'Água (1975), de Chico Buarque e Paulo Pontes.
Fez também um enorme sucesso nos anos 80 em Piaf, A Vida de Uma Estrela da Canção, espetáculo que se manteve em cartaz durante quatro anos e que foi considerado um marco na sua carreira. Fez ainda Bibi in Concert (1991); Bibi in Concert II - Entertainer (1994); Bibi canta e conta Piaf (1995), onde Gracindo Júnior leu um texto criado por Bibi sobre os principais momentos de Piaf, espetáculo que se apresentou em Paris em 2000; Brasileiro, profissão esperança (1997), Bibi Vive Amália (2001), que foi representado também em Portugal.
Como encenadora, esteve à frente de peças como Divórcio (1948); Herdeira, Sonho de uma noite de Luar; Meno Male Na Sauna, com Maité Proença; Não explica que complica e, na década de 90, em Sua Excelência, o Candidato; Na Bagunça do meu coração, Roque Santeiro e as óperas Carmen e Rigolleto. Mais tarde, encenou Tango, Bolero e Cha Cha Cha; Letti e Lotte e Conduzindo Miss Daisy.
Em 1996, recebeu o Prémio Sharp de Teatro - Ano Bibi Ferreira.
Em 2005, aos 83 anos, estreou em São Paulo o musical Bibi in Concert III e foi eleita Personalidade do Ano na categoria de Artes Cénicas.
Bibi Ferreira. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011.
Sem comentários:
Enviar um comentário