terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Teatros de Lisboa

TEATRO APOLO (1957)
 Inaugurado em 1865 com o nome de Teatro do Príncipe Real. Depois de 1910, o regime Republicano rebaptizou-o de Teatro Apolo.

O Teatro do Príncipe Real, situado na freguesia de Santa Justa foi edificado em homenagem ao rei D. Carlos e em 1910 com a queda da monarquia o seu nome foi alterado para Teatro Apolo. Em 1957 o teatro acabou por ser demolido

TEATRO DOS CONDES




Teatro da Rua dos Condes, após a reconstrução de 1888)in Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa


«O TEATRO QUE VIROU DEPOIS CINEMA»Os Condes da Ericeira eram donos da maior parte do sítio onde existe hoje a Rua dos Condes até ao Largo da Anunciada.Já nessa época, se representava por ali: no Pátio das Hortas dos Condes, iam à cena funções de maior êxito na época, veio porém, o terramoto - e nem os Palácios resistiram.O Solar dos fidalgos ericeirenses foi destruído pelo terramoto de 1755. Logo no ano seguinte, pensou-se edificar numa parte do terreno um teatro.O Arquitecto italiano Petronio Manzoni encarregou-se do projecto, foi ali surgindo o chamado Teatro da Rua dos Condes, que começou a funcionar em 1765. As gravuras da época mostram-nos um edifício relativamente baixo, pelo que custa a entender como lá cabiam várias ordens de camarotes.Era uma casa de grandes ambições: lá se cantou ópera durante dezenas de anos.Um episódio ficou nos anais da pequena história dos escândalos lisboetas - a célebre cantora italiana ZAMPERINI, que aliando uma bela voz à sua bonita figura, era também muito comunicativa e amiga de convívios: alguns elegantes da época perderam-se de amores pela «diva da Rua dos Condes».O Marquês de Pombal ia fechando os olhos, até saber que um dos mais entusiasmados seguidores daquele "rouxinol Transalpino" era o seu próprio filho, que ia delapidando a fortuna da família. Claro está que a esta cantora que tantos escândalos amorosos provocara, o Marquês de Pombal, viu-se obrigado a expulsá-la do país.Em 1782, era tal a importância do Teatro dos Condes, que passou a ter categoria de Teatro Nacional. A Administração era comum ao Teatro de São Carlos. A vida literária e teatral portuguesa passava forçosamente por ali.

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